Um golo na solidariedade. A equipa de futebol do campeão grego, o Olympiacos, esteve no porto de Atenas, agora também conhecido como “nova Idomeni”
Um golo na solidariedade. A equipa de futebol do campeão grego, o Olympiacos, esteve no porto de Atenas, agora também conhecido como “nova Idomeni” (referência ao campo de refugiados no norte do país), para dar apoio alimentar, material e também moral aos cerca de 6 mil migrantes que ali se encontram.
Desde o início de março que o clube tem ajudado com a distribuição de milhares de refeições, agasalhos e brindes.
Esta sexta-feira, estrelas como Estaban Cambiasso e Arthur Mausuaku ajudaram.
“A situação é terrível. Penso que é muito delicada e felizmente existem pessoas disponíveis para ajudar, como é o caso do presidente do clube. Seguramente, existem muitas outras pessoas a ajudar para que a realidade destas pessoas seja menos má”, explicou Estaban Cambiasso.
Arthur Mausuaku, afirmou que “o Olympiacos é um grande clube com um grande coração e eu tiro o chapéu ao presidente, porque ele ajuda toda a gente, venham de onde vierem. É um grande prazer poder participar nestas ações e, honestamente, é também muito bom para o clube e para a sua imagem”.
Entre os milhares de pessoas, há talentos que sobressaem e que fazer pensar em oportunidades para aqueles que procuram concretizar o sonho de uma vida estável em paz.
“Todos nos sentimos incomodados com o que se está a passar. É por isso que no Olympiacos queremos ajudar nesta crise e tentamos ajudar o máximo que podemos, seja com o que for, roupa ou comida, que estas crianças tanto precisam”, revelou Kostas Fortounis, outro futebolista.
Na ajuda, para além dos mantimentos, há igualmente o reforço da moral para quem foi expulso pela guerra e atravessou um mar em busca da esperança.
O correspondente da Euronews, Ioannis Karagiorgas, explica que “desde que os refugiados começaram a chegar ao porto do Pireu, o clube da cidade, o Olympiacos tem-lhes dado apoio. Os campeões gregos já ofereceram meio milhão de refeições, roupas e bolas às crianças prometeram estar aqui durante o tempo que for necessário”.