Palmira "sobrevive" ao EI e a um alegado plano para implodir a cidade

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As ruínas milenárias de Palmira foram apenas parcialmente arruinadas pela passagem do grupo Estado Islâmico. Um grupo de arqueólogos e jornalistas

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As ruínas milenárias de Palmira foram apenas parcialmente arruinadas pela passagem do grupo Estado Islâmico.

Um grupo de arqueólogos e jornalistas pôde pela primeira vez constatar os estragos nos monumentos, depois do exército sírio ter retomado o controlo da cidade no domingo passado.

Para lá do arco do triunfo do Templo de Baal-Shamin, demolido pelo EI, cerca de 80% dos monumentos parecem ter resistido à vontade dos combatentes em apagar os vestígios da história pré-islâmica da região.

Um historiador sírio mostra-se otimista, “eles destruíram a maioria do arco do triunfo, faltam algumas partes, mas penso que podemos reconstruí-lo”.

Damasco anunciou na quarta-feira que vai lançar os trabalhos de restauro o mais rapidamente possível, num terreno ainda densamente minado pelo grupo Estado Islâmico.

Segundo responsáveis sírios, os combatentes não teriam tido tempo para pôr em prática um plano para fazer explodir toda a cidade.

As operações de desminagem, levadas a cabo pelo exército russo, que participa também nos combates no terreno, deverão demorar vários meses.

Damasco revelou que 400 artefactos do museu de Palmira tinham sido removidos do local, antes da cidade ser ocupada pelo EI em Maio do ano passado.

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