O HSBC, a Société Générale ou o Crédit Suisse são alguns dos mais de 500 bancos e filiais que, segundo os “Papéis do Panamá”, criaram milhares de
O HSBC, a Société Générale ou o Crédit Suisse são alguns dos mais de 500 bancos e filiais que, segundo os “Papéis do Panamá”, criaram milhares de empresas em paraísos fiscais.
Crédit Suisse, HSBC ou Société Générale defendem-se, negam ter usado as estruturas “offshore” de forma ativa para ajudar os clientes a fugir ao fisco.
Matthew Beesley, especialista na Henderson Global Investors, recorda: “Devemos salientar que, por agora, não há provas de que HSBC, o Crédit Suisse ou outros bancos estão ligados a qualquer atividade ilegal no Panamá. Mas, é claro que isso levanta o espetro de um maior envolvimento no que está a ser revelado e que ainda é visto como uma indústria sombra. Há bancos que no passado pagaram multas por ajudarem pessoas e empresas a não pagar os devidos impostos num determinado país”.
HSBC, Crédit Suisse e UBS estão entre os cinco principais clientes da Mossack Fonseca.
Segundo o jornal Le Monde, o HSBC e as filiais recorrerem à empresa panamiana para criar 2300 sociedades “offshore”. UBS e Crédit Suisse terão criado assim cerca de 1100 empresas cada um. A filial luxemburguesa da Société Générale terá usado o gabinete 979 vezes.
O setor bancário vê-se arrastado para mais um escândalo financeiro. Para alguns bancos as acusações repetem-se a cada nova revelação sobre paraísos fiscais.
UBS ou o HSBC, por exemplo, já tiveram de negociar e pagar pesadas multas em vários países para evitarem processos judiciais por alegadamente ajudarem clientes a fugirem ao fisco.
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Pode ler ou reler artigos da euronews sobre escândalos a envolver o UBS. Nos Estados Unidos e em França.