Ramon Fonseca, um dos fundadores da Mossack Fonseca, que está no centro do escândalo ‘Panama Papers’, diz-se vítima de uma “caça às bruxas” que
Ramon Fonseca, um dos fundadores da Mossack Fonseca, que está no centro do escândalo ‘Panama Papers’, diz-se vítima de uma “caça às bruxas” que pretende acabar com o que considera ser uma indústria legal de empresas offshore. Garante que não fez nada de ilegal, nem destruiu documentos ou ajudou alguém a fugir aos impostos ou a lavar dinheiro.
O advogado diz que o direito à privacidade dos seus clientes foi violado e que já tomou medidas:
“Já formalizámos uma queixa e há um departamento governamental a analisar o problema e a ajudar-nos. Estão a ajudar-nos a compreender o que aconteceu e como fechar o sistema para que não volte a acontecer de forma a preservar a privacidade dos nossos clientes”, afirmou o cofundador da Mossack Fonseca.
No Brasil a empresa estava já na mira da justiça, antes deste escândalo, em ligação ao caso “Lava Jato”. Foi aliás levada a encerrar os seus escritórios no país.
A sociedade de advogados criou 250 mil empresas para clientes espalhados em todo o mundo.