É "o início do fim da União Europeia", diz líder da extrema-direita holandesa sobre o referendo ao acordo UE/Ucrânia

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Vitória clara para as forças políticas eurocéticas que propuseram o referendo, nomeadamente para a extrema-direita holandesa de Geert Wilders. Na

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Vitória clara para as forças políticas eurocéticas que propuseram o referendo, nomeadamente para a extrema-direita holandesa de Geert Wilders.

Na sua conta pessoal no Twitter, Wilders, refere que o resultado representa “o início do fim da União Europeia”. Referindo-se a Bruxelas e ao governo holandês, acrescenta que esta vitória é um “voto de confiança das pessoas contra a elite em Bruxelas e Haia”.

Wilders: „Das ist der Anfang vom Ende der EU“ https://t.co/3ViIWmdkKt via @faznet

— Geert Wilders (@geertwilderspvv) 7 de abril de 2016

If two-thirds of the voters say no, that is a vote of no confidence by the people against the elite from Brussels and The Hague

— Geert Wilders (@geertwilderspvv) 6 de abril de 2016

Já o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, que tinha apelado ao voto “sim”, considera o resultado um recuo. Porém afirma que agora é necessário dar tempo e mostrar respeito pelos eleitores.

Diederik Samson, líder dos trabalhadores do PvdA, partido que forma Governo com o liberal Rutte, alertou o executivo para os passos que vai dar a seguir.

O referendo holandês teve uma taxa de participação de 32,2 por cento. Apenas 2 por cento acima da percentagem mínima para ser considerado válido, o que leva os defensores do “sim” a desvalorizar o resultado.
De acordo com os resultados finais provisórios, o “não” ganhou com 64 por cento. A corrupção e a guerra no leste da Ucrânia estão entre os principais argumentos desta vitória.

Os resultados definitivos serão divulgados no próximo dia 12 pela comissão eleitoral.

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