Tempos difíceis para o primeiro-ministro holandês depois do chumbo do acordo de associação UE-Ucrânia

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O referendo na Holanda sobre o acordo de associação entre a União Europeia e a Ucrânia terminou num redondo “não”. O primeiro-ministro holandês

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O referendo na Holanda sobre o acordo de associação entre a União Europeia e a Ucrânia terminou num redondo “não”.

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte,considera o resultado um recuo e diz que vai trabalhar numa solução.

O referendo holandês contou com uma taxa de participação de 32,2 por cento. Mais dois por cento do que o minímo exigido para o tornar válido. Os resultados provisórios indicam que 61,1 por cento dos eleitorados votaram ‘não’. Os definitivos serão divulgados no próximo dia 12 pela comissão eleitoral. O chefe do Governo holandês já anunciou que se o voto for validado, o acordo de associação não pode ser ratificado tal como se encontra. Rutte equaciona repensar o acordo no Parlamento e junto dos parceiros europeus. Um processo que, admite, pode demorar várias semanas.

Já as forças políticas eurocéticas, que propuseram a consulta popular, regozijam-se com o resultado. Nomeadamente, a extrema-direita holandesa de Geert Wilders, que considera o ‘não’ um voto de confiança das pessoas contra a elite em Bruxelas e Haia.

A reação da Comissão Europeia surgiu através do porta-voz de Jean Claude Juncker: “Perguntam-me como é que o Presidente se sente? Julgo que posso responder: o Presidente está triste”.

Apesar deste contratempo a Comissão Europeia garante que o acordo continuará a ser implementado mesmo que na prática ainda falte o avalo da Holanda.

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