Investigação à morte de Giulio Regeni aumenta a tensão entre Itália e Egito

Investigação à morte de Giulio Regeni aumenta a tensão entre Itália e Egito
De  Nara Madeira com AFP, Reuters
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Aumenta a tensão entre Itália e Egito depois do Cairo se recusar a disponibilizar os registos telefónicos e vídeos como parte da investigação à morte de Giulio…

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Aumenta a tensão entre Itália e Egito depois do Cairo se recusar a disponibilizar os registos telefónicos e vídeos como parte da investigação à morte de Giulio Regeni.

O corpo do jovem italiano, que estava a estudar no Egito, foi encontrado numa estrada, com sinais de tortura, em fevereiro, nove dias depois do seu desaparecimento.

As autoridades italianas pretendiam, os registos telefónicos de todos os residentes da área onde o jovem desapareceu e foi encontrado. O que pode significar mais de um milhão de pessoas:

“A delegação egípcia reafirmou a sua rejeição, sem apelo, a este pedido, uma vez que viola a lei e a Constituição e que, por isso, não vai satisfazer, sob nenhuma condição, o pedido de Itália”, afirmou, em conferência de imprensa, o vice-procurador Mustafa Suleiman.

A resposta negativa levou Itália a chamar o seu Embaixador no Cairo, para procurar respostas que os investigadores egípcios, que visitaram Roma, foram incapazes de dar e a suspender a investigação conjunta ao assassinato.

Os pais de Giulio Regeni continuam à procura da verdade. No final de março demonstraram-no em conferência de imprensa, no Senado. Ao lado da Amnistia Internacional lembraram que este não é um caso isolado e que houve, em 2015, 676 casos de tortura e 464 desaparecidos no Egito.

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