Ucrânia: A crise política depois da demissão de Yatseniuk

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A crise política instala-se na Ucrânia depois do primeiro-ministro Arseny Yatseniuk ter apresentado a demissão. O mais provável sucessor deve ser

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A crise política instala-se na Ucrânia depois do primeiro-ministro Arseny Yatseniuk ter apresentado a demissão.
O mais provável sucessor deve ser Volodymyr Groysman, atualmente o presidente do Parlamento…que deve ser empossado ainda esta semana pelo Presidente da Républica ucraniano.

O analista político, Volodymyr Fesenko, explica que “o governo de Groysman, em primeiro lugar, deve focar-se no desenvolvimento da economia e apostar no crescimento. Logo a seguir deve centrar-se nas políticas sociais. Nesta matéria, Groysman vai ter de encontrar um equilíbrio entre as exigências do FMI e a necessidade de estabilidade social”.

O partido do Presidente Poroshenko também exige mais rapidez na aplicação das reformas. A deputada Svitlana Zalishuk lembra que “é obrigatório discutir matérias que ainda não foram tratadas. É por isso que as pessoas estão tão desiludidas com o governo. Este é o preço que a sociedade tem de pagar por estas reformas lentas. Sem a implementação dessas políticas que foram aprovadas pelo parlamento, ainda não conseguimos sair do ciclo vicioso da corrupção”.

Aliás, o Fundo Monetário Internacional já ameaçou não entregar a próxima tranche da ajuda internacional se não as reformas não forem implementadas de forma mais rápida. Andy Hunder, presidente da Câmara de Comércio norte-americana na Ucrânia fala ainda de outro fator: “acredito que o principal foco deve ser o processo reformador: a continuação das políticas do FMI e a privatizações uma vez que a Ucrânia tem muitos ativos que podem ser privatizados e que podem trazer para o país muitos milhões em novos investimentos.

Recorde-se que Arseny Yatseniuk estava há meses a ser pressionado pelos parceiros de coligação para se demitir. O correspondente da euronews em Kiev, Sergio Cantone sublinha que “a possível mudança de chefe de governo pode acelerar as reformas. Mas além disso, o novo governo tem de conseguir afastar a ideia de que esta mudança está a acotnercer por causa de outros interesses menos claros”.

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