Caso Regeni: "Não temos histórias de tortura de visitantes estrangeiros no Egito."

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A misteriosa morte do estudante italiano, Giulio Regeni,no Cairo agrava as relações entre a Itália e o Egito. Roma convocou o embaixador do Egito

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A misteriosa morte do estudante italiano, Giulio Regeni,no Cairo agrava as relações entre a Itália e o Egito.

Roma convocou o embaixador do Egito para consultas sobre as investigações em curso. Regeni, de 28 anos de idade, investigava o movimento operário egípcio quando desapareceu a 25 de janeiro. O seu corpo foi descoberto nove dias mais tarde à beira de uma estrada com sinais de tortura.

“A Itália tem sido um amigo muito, muito próximo do Egito. Estamos a discutir com lógica mas as pessoas aqui não querem saber da lógica, elas querem a verdade, mas por que razão as autoridades egípcias teriam feito mal um italiano? Não temos histórias de tortura de visitantes estrangeiros no Egito. “

O Parlamento Europeu de Estrasburgo recebeu hoje a visita da delegação do Parlamento egípcio que veio para convencer os deputados de que o Cairoo está a cooperar plenamente com as autoridades italianas nas investigações.

Alguns deputados italianos advertiram o Egito sobre as consequências caso verifique algum bloqueio ao inquérito.

Gianni Pittella líder parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas declarou:
“Estou a pedir à Comissão Europeia, tal como o governo italiano, que volte a analisar a relação com o Egito. O Egito é uma economia estratégica para a Itália e Europa, mas isso não significa que o Egito possa violar os direitos humanos”.

Um dia depois de voltar de Roma,o Procurador público do Egito, Mustafa Suleiman disse que estão a responder e a cumprir cem por cento dos pedidos feitos pela justiça italiana.

As autoridades egípcias têm, no entanto, recusado forncer todos os registos de comunicação (um milhão de chamadas) da área geográfica em que Regeni desapareceu e de onde foi encontrado.

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