Linha Direta: Vladimir Putin apela a solução diplomática na Síria

Linha Direta: Vladimir Putin apela a solução diplomática na Síria
Direitos de autor 
De  Francisco Marques com tass, ria novosti
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A intervenção militar da Rússia na Síria, o estado da economia, o turismo russo na Turquia e no Egito, e até a própria vida pessoal foram abordados

PUBLICIDADE

A intervenção militar da Rússia na Síria, o estado da economia, o turismo russo na Turquia e no Egito, e até a própria vida pessoal foram abordados esta quinta-feira por Vladimir Putin, na já habitual conversa anual, via telefone, com os cidadãos. Mais de 2,3 milhões de perguntas foram recebidas para esta 14.a edição do “Linha Direta”, o Presidente russo voltou a passar horas a responder às que foram selecionadas.

Sobre a Síria, o líder do Kremlin admite não ter retirado por completo as forças militares, mas garante que apesar da saída da maior parte das forças russas, o regime liderado por Bashar al-Assad terá ficado em boa posição.

“Depois da maior parte do nosso contingente militar ter sido retirado da Síria, deixámos o exército sírio em condições de avançar com uma forte ofensiva, contando com o apoio de parte do nosso contingente militar que ainda ali se mantém. Depois da retirada da maior parte das nossas forças, o exército sírio já conseguiu, por exemplo, recuperar Palmira”, sublinhou.

Healthy int'l relations are impossible with 'exeptionalist' US policies – #PutinDirect LIVE https://t.co/AUbmuG4yKxpic.twitter.com/aXykIZADyY

— Sputnik (@SputnikInt) 14 de abril de 2016

(Relações internacionais frutuosas são impossíveis com as políticas excecionalistas dos Estados Unidos.)

Vladimir #Putin comments on relations with the USA and #Election2016https://t.co/jXUXCLWkbz

— euronews (@euronews) 14 de abril de 2016

(Dobrado em inglês)

A Síria foi mesmo dos temas mais solicitados pelos interlocutores do Presidente. Apesar de ter ordenado em setembro do ano passado uma intervenção militar de apoio ao “amigo” Bashar al-Assad, Putin sublinhou a necessidade de uma solução diplomática para o conflito em curso naquele país há cinco anos.

“É preciso uma solução. É preciso que as partes se sentem à mesa, adotem a Constituição e, com ela, avancem para as eleições. É desta forma que os sírios têm de conseguir sair da crise”, defendeu o líder do Kremlin.

Em termos económicos, o Presidente admitiu que a Rússia vai contrair-se 0,3 por cento este ano. Para os turistas, disse ser ainda cedo para se voltar a viajar de férias para a Turquia ou para o Egito, onde se mantém um alto risco de segurança. Quanto ao seu casamento, Putin prometeu falar outro dia e sobre o alegado novo casamento da ex-mulher nem uma palavra, apenas a constatação de que ela está “muito feliz com a sua nova vida.”

#Russia's Putin: #PanamaPapers are 'provocation' https://t.co/bsDx8kQ9U8pic.twitter.com/EckaYFOXv6

— ST Foreign Desk (@STForeignDesk) 14 de abril de 2016

(Os ‘Documentos do Panamá’ são uma ‘provocação’.)

Vladimir #Putin comments on the #PanamaPapershttps://t.co/46usjg268w

— euronews (@euronews) 14 de abril de 2016

(Dobrado em inglês)

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Linha Direta: Hesitação de Putin perante "afogamento" de Erdogan e Poroshenko

Putin mostra-se otimista quanto ao futuro da economia russa

Rússia aborta lançamento do foguetão Angara-A5 a minutos da descolagem