Arábia Saudita acorda para o turismo. Egito e Jordânia precisam recuperar turistas

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Com o aproximar do fim da Era dos combustíveis fósseis, o Médio Oriente começa a acordar para a necessidade de reduzir a dependência do petróleo através da diversificação das fontes de receita. É o ca

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Com o aproximar do fim da Era dos combustíveis fósseis, o Médio Oriente começa a acordar para a necessidade de reduzir a dependência do petróleo através da diversificação das fontes de receita. É o caso da Arábia Saudita.

Um dia depois de apresentar a “visão” para 2030, o reino detalhou, na feira do Dubai, os planos para desenvolver o setor do turismo.

Depois de uma experiência entre 2006 e 2010, que permitiu trazer 25.000 turistas, a “Arábia Saudita prepara-se para “relançar” o programa “Discover Saudi Arabia”“:http://www.independent.co.uk/news/world/middle-east/saudi-arabia-wants-you-to-go-on-holiday-there-heres-why-a7003491.html, referiu o príncipe Sultan bin Salman. “A Arábia Saudita é uma grande surpresa para muitas pessoas mais habituadas a escutar alguma imprensa negativa. A Arábia Saudita está no centro do furação em termos de questões regionais e internacionais. Esteve sempre sob o olhar de um microscópio”, concluiu o responsável.

Ainda não há data para a reabertura do programa de vistos turísticos na Arábia Saudita=.

A instabilidade na região, a insegurança no país e o atentado que provocou a queda de um avião que regressava de Sharm el-Sheik infligiu um gigantesco golpe no setor do turismo no Egito:

““Reforçamos e melhoramos a segurança em todos os aeroportos”:http://uk.reuters.com/article/uk-egypt-tourism-security-idUKKCN0US26920160114. Estamos a cumprir com todos os padrões internacionais”, garante ao microfone da euronews o responsável pela pasta do turismo no governo egípcio. “Para bem do mundo, o Egito tem combatido o terrorismo. Para bem do mundo, o Egito está a promover e a dinamizar o turismo”, conclui Mohamed Yehia Rashed.

A Jordânia é uma das economias mais pequenas do Médio Oriente e depende energeticamente de importações da Arábia Saudita, Egito e Israel. A braços com muitos dos refugiados da guerra na Síria e por causa da instabilidade à sua volta, o reino viu também as receitas do turismo, em especial as visitas a Petra, caírem no ano passado.

O ministro do Turismo e das Antiguidades recorda por isso que “o Médio Oriente são 22 países, cada um com as suas singularidades e diferenças. Sim, há problemas nalguns países, mas isso não quer dizer que todos os países sejam iguais”, afirma Nayef al Fayez.

O turismo será sem dúvida uma forma de o Médio Oriente se desenvolver. Mas, para que tal aconteça muito ainda terá de mudar em vários países no que diz respeito às liberdades e aos direitos das mulheres, nomeadamente.

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