A ONU diz que a situação na cidade síria de Alepo se deteriorou de forma “catastrófica [...] nas últimas 24-48 horas”. O secretário-geral das Nações
A ONU diz que a situação na cidade síria de Alepo se deteriorou de forma “catastrófica […] nas últimas 24-48 horas”. O secretário-geral das Nações Unidas frisou que “os ataques contra civis são violações inaceitáveis das leis humanitárias”.
Jan Egeland, que dirige a missão de assistência humanitária da ONU na Síria, disse que “há um grande número de vidas civis em jogo. Há tantos profissionais de saúde e assistência a ser atingidos por bombas, mortos ou feridos, que está também em jogo a tábua de salvação de milhões de pessoas”.
As Nações Unidas classificaram o ataque contra o hospital Al-Quds de Alepo como “indesculpável”, apontando as suspeitas para o regime sírio, à semelhança dos Estados Unidos.
O porta-voz do departamento de Estado norte-americano, John Kirby, afirmou que “tem todos os indícios do tipo de ataque que o regime fez no passado contra instalações de tratamento e socorristas”.
A organização Médicos Sem Fronteiras, que apoiava o hospital, denunciou a destruição do “principal centro de referência para os cuidados pediátricos na região”.
O coordenador de comunicações da MSF, Sam Taylor, disse que “o melhor recurso que existia, para mulheres que iam dar à luz e crianças doentes, deixou de existir. Era o ponto de referência para toda a região de Alepo, para as 250.000 pessoas que se encontram encurraladas e que não encontrarão alternativas tão boas como a que foi destruída”.
Taylor destacou que é o sétimo hospital apoiado pela Médicos Sem Fronteiras a ser atacado, desde o início do ano.