Mergulhado na polémica a uma semana de importantes eleições locais e regionais, o líder do Partido Trabalhista britânico anunciou a elaboração de um
Mergulhado na polémica a uma semana de importantes eleições locais e regionais, o líder do Partido Trabalhista britânico anunciou a elaboração de um “código de conduta contra o antissemitismo e qualquer forma de racismo”. Jeremy Corbyn foi formalmente convidado pelo chefe da oposição trabalhista em Israel, Isaax Herzog, a visitar o memorial da Shoah em Jerusalém, depois das declarações controversas do antigo presidente da Câmara de Londres, Ken Livingstone.
O ex-autarca foi suspenso do Labour na quinta-feira, depois de afirmar que “Hitler apoiava o sionismo” e a “criação do Estado de Israel”, antes de “enlouquecer e matar seis milhões de judeus”.
Este sábado, Livingstone disse “lamentar” as declarações, mas afirmou que não disse nada de falso.
Os propósitos do antigo presidente da Câmara de Londres foram fortemente contestados no seio do próprio partido, nomeadamente pelo deputado trabalhista John Mann, que o interpelou de forma violenta, acusando-o de ser um “repugnante apologista do nazismo”.
Livingstone defendeu-se lembrando que o próprio primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou em outubro do ano passado – num discurso que gerou polémica no Estado hebraico – que Hitler “não pretendia exterminar os judeus, mas apenas expulsá-los”.