A polícia queniana recorreu a gás lacrimogéneo para dispersar milhares de apoiantes e líderes da oposição. Os manifestantes exigiam, nas ruas de
A polícia queniana recorreu a gás lacrimogéneo para dispersar milhares de apoiantes e líderes da oposição.
Os manifestantes exigiam, nas ruas de Nairobi,
a dissolução da Comissão Eleitoral Independente e Fronteiras do Quénia, conhecida pela sigla inglesa IEBC.
A oposição rejeitou o resultado das eleições presidenciais de março de 2013 e questiona a neutralidade dos comissários
“A IEBC está desacreditada. Eles administraram mal as últimas eleições e, até agora, não mostraram qualquer sinal de mudança. Então não podemos realizar as próximas eleições com a mesma IEBC. Queremos uma Comissão Eleitoral com comissários íntegros, eleitos por todos os partidos, como aconteceu nas eleições de 1997”, afirma o líder da oposição Anyang Nyong.
A oposição exige que uma nova Comissão Eleitoral tome posse antes das eleições gerais de 2017.
O Quénia tem assistido, nos últimos meses, ao escalar da instabilidade política e da violência.
Tear gas used as hundreds decry electoral body in Nairobi https://t.co/WSKRKbpC6Lhttps://t.co/saX15yXjaH
— Ruptly (@Ruptly) May 9, 2016
O país assistiu a uma vaga de violência pós eleitoral, nas presidenciais de 2007, que resultou em mais de mil mortos e mais de 600 mil deslocados.