David Cameron mobiliza dirigentes mundiais contra a corrupção

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Londres acolhe esta quinta-feira dirigentes de todo o mundo numa Cimeira Anticorrupção, convocada pelo primeiro-ministro, David Cameron. Objetivo

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Londres acolhe esta quinta-feira dirigentes de todo o mundo numa Cimeira Anticorrupção, convocada pelo primeiro-ministro, David Cameron. Objetivo: lançar uma ofensiva global contra a corrupção, na sequência das revelações sobre evasão fiscal no âmbito do escândalo Panamá Papers.

Mais de 300 economistas de 30 países subscreveram uma carta aos dirigentes mundiais que exorta ao fim dos paraísos fiscais.

“ Qualquer pessoa que queira abrir uma conta bancária em Jersey, verá essa informação automaticamente transferida anualmente à sua autoridade fiscal, por isso não vai passar depercebida. Não se pode dizer que Jersey é um paraíso fiscal. Trata-se de um rótulo que precisa ser retirado dos livros de história “.

Os britânicos de Jersey, dependentes da Coroa congratulam-se com a perspectiva de mais regulação dos centros financeiros offshore.

Professor de economia internacional da Universidade de Londres, Richard Murphy, explica: “Um paraíso fiscal existe por legislação para o benefício das pessoas que não habitam o território e permite uma dissimulação. Essas pessoas não podem ser identificadas por isso. É assim que nós definimos um paraíso fiscal. Jersey permite impostos baixos para o benefício das pessoas que não estão aqui mas é evidente que fragiliza o sistema fiscal de outros países”

David Cameron quer que a cimeira seja concluída com a assinatura “da primeira declaração mundial contra a corrupção”. Nesse texto, segundo o governo britânico, os signatários devem “reconhecer que a corrupção fragiliza os esforços para lutar contra a pobreza”. No entanto, o projeto de declaração final já foi diluído a pedido de alguns países, e retirada uma passagem que rejeita qualquer “impunidade para os corruptos”.

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