Mustafa Amine Badreddine era procurado pelo Tribunal da ONU para o Líbano.
O Hezbollah aponta o dedo a Israel pela morte de Mustafa Amine Badreddine, líder militar do movimento xiita libanês. Badreddine foi morto aos 55 anos numa explosão perto do aeroporto de Damasco, na Síria.
Esta sexta-feira, antes do funeral, várias altas figuras do Hezbollah foram dar as condolências à família.
Hussein Haj Hassan é o ministro libanês da Indústria e também membro do Hezbollah: “A mensagem é que este comandante mártir juntou-se a todos os líderes mártires. O martírio dele traz-nos força e coragem para continuarmos a lutar contra o inimigo sionista até à vitória, se Deus quiser.
Mesmo se idolatrado pelos correligionários, Badreddine era tudo menos um herói para o Ocidente e mesmo para muitos setores da política libanesa e países do mundo árabe. Era procurado pelo Tribunal das Nações Unidas para o Líbano por cumplicidade na morte do antigo primeiro-ministro Rafiq Hariri. Durante a guerra do Golfo, fugiu de uma prisão no Kuwait, onde tinha sido condenado à morte por vários atentados à bomba.
Mais apparemment, ce n'est peut-être pas #Israël qui a tué en #Syrie Badreddine, cadre de haut rang du #Hezbollah… https://t.co/u2bmIFqda9
— Jean-Marc LAFON (@Aquila2407) 13 mai 2016
Long portrait (en anglais) de Badreddine qui vient d'être tué en Syrie : https://t.co/UnaptJK7ou#hezbollah#liban
— Anais Renevier (@anais_renevier) 13 mai 2016