Austrália adia aplicação do "imposto para mochileiros"

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A Austrália adia a aplicação do chamado “imposto para mochileiros”, os jovens trabalhadores estrangeiros com visto de turista. Em período

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A Austrália adia a aplicação do chamado “imposto para mochileiros”, os jovens trabalhadores estrangeiros com visto de turista.

Em período pré-eleitoral, o governo recuou face aos protestos do setor agrícola e turístico.

Os trabalhadores estrangeiros com visto de turista só pagam impostos se o salário superar os 18 200 dólares anuais, ou seja cerca, de 16 079 euros.

A partir de 1 de julho, na véspera das eleições, o governo queria aplicar uma taxa de 32,5% a cada dólar ganho.

A medida será adiada por seis meses e será revista pelo governo, como afirmou o primeiro-ministro Malcolm Turnbull: “Não há dúvidas de que houve problemas com o chamado imposto mochileiro e é por isso que vamos revê-lo”.

A Austrália permite aos “mochileiros” prolongar o visto de turista por um segundo ano se trabalharem três meses em zona rurais. Os jovens trabalhadores temporários são mão-de-obra preciosa, sobretudo, para a apanha de fruta, legumes e outras atividades subqualificadas.

A medida teria também um impacto ao nível do turismo. Os jovens turistas gastam por ano 4,3 mil milhões de dólares australianos, o equivalente a 12% do total das receitas do setor turístico do país.

#Australia to delay levy on foreign seasonal laborers over fears that backpackers will divert to NZ, Canada: https://t.co/mwxco1dA6o

— PacificPartnersDC (@PacPartnersDC) 17 de maio de 2016

Com o anúncio da medida houve uma queda no número de vistos pedidos.

O governo estimava que, nos próximos três anos, a medida poderia render 540 milhões de dólares australianos aos cofres do país.

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