França: Presidente rejeita ceder a protestos contra a reforma laboral

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O governo francês recusa ceder à pressão das ruas contra a reforma do código do trabalho.

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O governo francês recusa ceder à pressão das ruas contra a reforma do código do trabalho.

Os dois sindicatos que rejeitam as medidas destinadas a facilitar contratações e despedimentos reuniram mais de 68 mil pessoas em dezenas de protestos ao longo do país.

Pelo menos 87 pessoas foram detidas durante confrontos registados nas manifestações de Paris e Nantes.

Os protestos decorrem durante o primeiro de dois dias de mobilização convocados para esta semana pelos sindicatos.

Para Philippe Martinez, líder do sindicato CGT:

“O presidente não está a agir como um chefe de estado quando recusa ouvir os cidadãos. Deixe-me lembrar que 75% dos franceses rejeitam esta reforma e que um em cada dois está a favor desta mobilização”.

A reforma tinha sido aprovada, em primeira leitura, por decreto, na semana passada no parlamento, antes de ser submetida ao senado no próximo dia 14 de Junho. O presidente francês, François Hollande, ameaça voltar a forçar a adoção da medida na câmara alta do parlamento.

“Esta lei vai ser adotada. Nós não vamos ceder pois demasiados governos recuaram e é por isso que encontrei o país nestas condições quando assumi a presidência em 2012. Nesta situação difícil não podemos voltar atrás quando chegámos a um compromisso com os sindicatos reformistas e uma maioria de deputados socialistas estão prontos a votar a favor”, retorquiu o chefe de Estado.

A jornada de manifestações e greves vai repetir-se na quinta-feira, com a paralização de camionistas, estivadores e controladores aéreos.

Os sindicatos denunciam uma reforma que implica a perda de direitos e uma redução de salários ao prever, por exemplo, a extensão do horário semanal de trabalho.

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