Os manifestantes pró-democracia voltam a sair à rua em Hong Kong, para ocasião da visita do presidente do Parlamento chinês. O “número três” do
Os manifestantes pró-democracia voltam a sair à rua em Hong Kong, para ocasião da visita do presidente do Parlamento chinês. O “número três” do regime de Pequim prometeu ouvir os pedidos da população para uma maior autonomia da ex-colónia britânica, mas os contestatários não acreditam na boa vontade de Zhang Dejiang.
Um ativista diz que “Zhang não tem coragem para receber [os manifestantes], porque os líderes anteriores e atuais de Hong Kong não dão ouvidos ao povo e o sistema é completamente corrupto. A população de Hong Kong tem uma mensagem clara e quer um sufrágio universal e um líder diferente”.
Várias ONGs prometeram grandes manifestações para quarta e quinta-feira, quando Zhang Dejiang participará numa conferência económica, que constitui o motivo oficial da deslocação.
O presidente do Parlamento chinês é o mais alto responsável a visitar Hong Kong desde 2012. Para muitos, a verdadeira razão da visita é tentar apaziguar tensões, para tentar a repetição do movimento de protesto pela autonomia que ocupou as ruas de Hong Kong há dois anos.