Áustria dividida vai decidir o novo Presidente nos votos pelo correio

Áustria dividida vai decidir o novo Presidente nos votos pelo correio
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De  Francisco Marques
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As presidenciais austríacas deste domingo seguiam esta segunda-feira de manhã taco a taco, à espera do escrutínio dos votos enviados via postal que deverão decidir quem será eleito o novo Presidente d

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As presidenciais austríacas deste domingo seguiam esta segunda-feira de manhã taco a taco, à espera do escrutínio dos votos enviados via postal que deverão decidir quem será eleito o novo Presidente da Áustria.

Eleição na Áustria será definida pelo correio. Leia mais em: https://t.co/9×8AZ2u4TJ#NorbertHofer#Austria#austrianelection

— ANSA Brasil (@ansa_br) 22 de maio de 2016

De um lado, Alexander van der Bellen, apoiado pelos Verdes, de centro-esquerda. Do outro, Norbert Hofer, o nacionalista apoiado pelo Partido da Liberdade de extrema-direita.

No dia seguinte à ida às urnas, nas ruas, ouvindo eleitores, sentia-se a divisão entre os austríacos. “Nem sequer no governo os socialistas e o Partido Popular conseguiram estar de acordo. Sempre estivemos divididos. Cada um dos partidos tomou conta do seu próprio eleitorado”, afirmou Maria Hinterberger.

Austria: Shift of Votes: 1st and 2nd round of Presidential Election 2016#bpwahl16#Wahlkarten#Wahl16#Austriapic.twitter.com/gWyP1YXzJS

— Europe Elects (@EuropeElects) 23 de maio de 2016

“O problema é que os dois tradicionais partidos do centro foram derrubados a mal e agora os partidos das franjas surgem em destaque, mas isso não significa que o país está dividido”, considerou Helmut Peroutka.

Um austríaco não identificado defendeu que “os dois (candidatos) devem partilhar a presidência”: “Metade para cada um. Três anos, um; três anos, outro. Isso seria o melhor.”

A contagem dos votos depositados domingo nas urnas deu ligeira vantagem a Norbert Hofer (51,9 por cento) sobre Alexander Van der Bellen (48,1 por cento). Os votos por correspondência representam 12 por cento e costumam reforçar a posição da esquerda.

Embora tudo esteja em aberto, há um eventual cenário a preocupar a União Europeia: Poderá a Áustria ser o primeiro Estado-membro com um presidente da extrema-direita e eurocético?

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