Contestação à reforma do código do trabalho está a afundar a França

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O braço-de-ferro entre governo e sindicatos por causa da reforma do código do trabalho não recua e novas greves surgem no horizonte nomeadamente nos setores dos transportes com os trabalhadores ferro

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Refinarias e depósitos bloqueados, postos de gasolina a seco, o conflito em torno das instalações de petróleo em França endurece e ameaça generalizar-se.

O braço-de-ferro entre governo e sindicatos por causa da reforma do código do trabalho não recua e novas greves surgem no horizonte nomeadamente nos setores dos transportes com os trabalhadores ferroviários e os controladores de tráfego aéreo a aderiem ao protesto.

Na região de Paris começa a sentir-se a falta de combustível e os consumidores receiam o pior:

“ Não há combustível em lado nenhum. Sinto-me frustrada porque estamos reféns deste conflito e isto vai generalizar-se. Estou furioso mas entendo porque há o direito à greve e que devemos respeitar, mas para as pessoas que trabalham, não é prático.”

A tensão foi grande na madrugada terça-feira com as forças da ordem a desmantelar o bloqueio nas instalações de Fos-sur-Mer (Bouches-du-Rhône). Os manifestantes queimaram pneus e lançaram projéteis contra os polícias que responderam com gás lacrimogéneo e canhões de água. Sete pessoas ficaram feridas vítimasde bastonadas.

O sindicato denunciou imediatamente “o uso inaceitável de violência” e “uma negação da democracia,” prometendo novas formas de ação.”

A Federação CGT convocou uma greve para os portos e docas na quinta-feira e decidiu estender o movimento de contestação por mais 24 horas, até sexta-feira.

O executivo mostra-se inflexível e repete que não haverá falta de combustíveis no país embora, após cinco dias de greve, 20% das 12.000 das estações de serviço existentes em França estejam parcial ou totalmente a seco.
Inicialmente concentrada no norte e oeste, a contestação estende-se agora a todo o país.

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