A justiça indiana autorizou o fuzileiro naval italiano Salvatore Girone a deixar o país e regressar a casa.
A justiça indiana autorizou o fuzileiro naval italiano Salvatore Girone a deixar o país e regressar a casa. Mas o caso que data de 2012 não fica concluído. Girone e um companheiro de armas são acusados de matar dois pescadores no quadro de uma missão antipirataria no oceano Índico.
O supremo tribunal indiano estabeleceu as condições em que o acusado pode regressar a casa.
“Primeiro vai ter de entregar o passaporte quando chegar a Itália – explica o advogado do fuzileiro, e terá de se apresentar uma vez por mês a uma esquadra da polícia. Em seguida será enviado um relatório à embaixada da Índia.”
O outro fuzileiro, Massimiliano Latorre, foi repatriado em 2014 por motivos de saúde.
A questão que opõe os dois países prende-se com a jurisdição onde os militares devem ser julgados. A Índia clama que o incidente ocorreu nas suas águas, enquanto Itália afirma que aconteceu em águas internacionais. Um tribunal arbitral da ONU está a apreciar o caso.