A nove dias do início do Euro 2016, o governo francês deve fazer face a uma nova frente de contestação social, com a greve ilimitada lançada pelos trabalhadores dos caminhos-de-ferro, que associam rei
A nove dias do início do Euro 2016, o governo francês deve fazer face a uma nova frente de contestação social, com a greve ilimitada lançada pelos trabalhadores dos caminhos-de-ferro, que associam reivindicações internas à exigência generalizada da retirada da nova lei do trabalho.
Segundo as estimativas, durante o europeu de futebol, apenas deverão circular entre 4 e 6 de cada dez comboios franceses.
Uma utente diz “compreender as reivindicações”, mas acrescenta que será “um problema se perdurar”.
Outra critica a greve, afirmando que “há quem esteja muito pior e tenha menos benefícios”.
A vaga de contestação, que entrou no quarto mês, está também marcada por bloqueios a refinarias, centrais nucleares e centros de tratamento de lixo. É o caso das instalações de processamento de detritos de Ivry-sur-Seine, as mais importantes da região de Paris, onde um sindicalista acusa o primeiro-ministro de ter uma “conceção errada do diálogo social”, razão pela qual os protestos “sobem de tom”.
A rede de transportes públicos da capital francesa prevê também uma paralização por tempo indeterminado a partir de amanhã, enquanto os sindicatos da aviação civil convocaram uma greve a partir de sexta-feira.