EUA: Combate ao terrorismo domina campanha presidencial

EUA: Combate ao terrorismo domina campanha presidencial
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De  Miguel Roque Dias com Reuters
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O tiroteio na discoteca Pulse, em Orlando, na Florida, que provocou 49 mortos e 53 feridos, colocou a luta contra o terrorismo no centro da campanha eleitoral para as…

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O tiroteio na discoteca Pulse, em Orlando, na Florida, que provocou 49 mortos e 53 feridos, colocou a luta contra o terrorismo no centro da campanha eleitoral para as presidenciais.

O presumível candidato do Partido Republicano, Donald Trump, acusou o presidente, Barack Obama, de não entender o que se está a passar no país.

American must now get very tough, very smart and very vigilant. We cannot admit people into our country without extraordinary screening.

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) June 14, 2016

O magnata dos media foi mais longe e, numa entrevista televisiva, insinuou que Obama poderá simpatizar de algum modo com o terrorismo islâmico.

Hillary Clinton não escondeu a indignação e o repúdio.

“O que Donald Trump disse é vergonhoso, é desrespeitoso para com as pessoas que morreram, com os feridos e com as suas famílias. É mais uma evidência de que ele é temperamentalmente impróprio e totalmente desqualificado para ser o chefe de Estado”, declarou Clinton.

Trump's rhetoric is shameful.

It was one thing when he was a reality TV personality. It’s another when he’s running for president.

— Hillary Clinton (@HillaryClinton) June 14, 2016

Os assassinatos de Orlando dominam, agora, a campanha presidencial e o contraste entre os dois presumíveis candidatos não poderia ser maior. Tanto no estilo como na substância. O republicano Donald Trump tentou mostrar-se forte e que não está preocupado com a reação das pessoas à sua retórica provocativa. Trump parece estar a pensar que existem proveitos políticos no medo crescente do terrorismo e que a maioria dos eleitores aplaudiria a sua abordagem de “não fazer prisioneiros”, para a segurança nacional. Por outro lado, a democrata Hillary Clinton projetou uma imagem de calma e confiança, para inspirar confiança e inclusão. A questão do terrorismo, provavelmente, não vai desaparecer. Os eleitores terão uma escolha clara.

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