As investigações sobre o atentado de domingo contra uma discoteca gay em Orlando concentram-se na segunda mulher de Omar Mateen.
As investigações sobre o atentado de domingo contra uma discoteca gay em Orlando concentram-se na segunda mulher de Omar Mateen.
Segundo a imprensa norte-americana, Noor Salman, que se encontra sob custódia da polícia, poderia ter estado ao corrente dos planos do atirador que vitimou 49 pessoas, ferindo meia centena no domingo.
Salman teria transportado Mateen, pelo menos uma vez à discoteca ‘Pulse’, a duas horas de viagem da sua residência em Fort Pierce, nos dias anteriores ao atentado.
Três dias após o mais mortífero ataque armado nos EUA, reivindicado pelo Estado Islâmico, 29 feridos permanecem hospitalizados, seis dos quais em estado crítico.
Um sobrevivente, Angel Santiago, testemunha:
“Ser homossexual e ir a uma discoteca como a ‘Pulse’ é uma forma de procurar um local seguro pois não posso ir a qualquer bar pois há ódio em toda a parte. Os clientes da ‘Pulse’ não procuravam a promiscuidade mas apenas a segurança do local”.
As cerimónias religiosas de homenagem às vítimas, em Orlando, coincidem com o avançar das investigações.
O atirador, que foi abatido durante o ataque, teria visitado vários clubes gay no passado e mesmo o parque diversões da Disney, em Orlando, durante as jornadas LGBT, segundo os investigadores do FBI, citados pelo LA Times .
As motivações do atirador permanecem pouco claras, entre homofobia e eventuais ligações a grupos islamitas radicais, que o próprio FBI tinha descartado por duas vezes no passado.