Emirados Árabes Unidos ensinam Ramadão a estrangeiros

Emirados Árabes Unidos ensinam Ramadão a estrangeiros
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O Centro Cultural Sheikh Mohamed, no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos abre portas aos estrangeiros no mês sagrado do Ramadão sob o lema “Portas Abertas, Espíritos…

PUBLICIDADE

O Centro Cultural Sheikh Mohamed, no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos abre portas aos estrangeiros no mês sagrado do Ramadão sob o lema “Portas Abertas, Espíritos Abertos”.

A população dos Emirados Árabes Unidos é de nove milhões e meio de pessoas, das quais apenas 11% são nativos.

Oficialmente, os Emirados aceitam qualquer religião, desde a fundação, em Dezembro de 1971.

Abdullah bin Eisa Al Serkal, o director do Centro, afirma: “ Temos largos milhões de não naturais a viver nos Emirados Árabes Unidos. É uma situação muito única, muito cosmopolita. Estas pessoas precisam de conhecer a cultura dos Emirados Árabes Unidos.”

Segundo o Islão, o Ramadão é a altura do ano de purificação espiritual, paciência e auto-controlo. Impõe o jejum de comida, bebida e de relações sexuais.

O programa, de 90 minutos, é feito durante o Iftar, o momento diário de quebra de jejum depois do anoitecer, na altura da oração da noite.

O Centro frisa que a ideia não é convencer à conversão, mas sim aumentar a troca e compreensão cultural. Cada participação implica o pagamento de cerca de 30 euros.

Alguns expatriados a viver nos Emirados frequentaram o programa.
Uma cidadã espanhola diz: “Muito abertos, muito acolhedores. Misturaram-se um pouco com todo o mundo, falámos com eles, pudemos fazer perguntas, enfim, são pessoas como nós. No dia-a-dia não temos muita oportunidade de falar com eles, por isso isto é interessante.”

Uma outra expatriada comenta: “É uma parte da integração da nossa comunidade, nós vivemos aqui, no Dubai. É tudo acerca de uma comunidade viver harmoniosamente. Paz, amor e harmonia.”

Numa altura em que o islamismo radical se tornou uma ameaça, o objectivo é proporcionar um ambiente calmo e amigável mas não académico para criar conhecimento e partilha cultural com os estrangeiros no país.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Gaza na memória dos muçulmanos por ocasião do Eid al-Fitr

Viver rodeado de silêncio: a história do zelador da abadia de San Benedetto al Subasio

Bélgica: Inaugurada a maior mesquita da Valónia