Sindicatos e grupos opositores à reforma da lei francesa do trabalho conseguiram autorização para se manifestarem em Paris.
Sindicatos e grupos opositores à reforma da lei francesa do trabalho conseguiram autorização para se manifestarem em Paris.
Depois de uma reunião de urgência e do protesto ter sido interditado pelo governo de Manuel Valls, os sindicalistas receberam luz verde para a manifestação, não só desta quinta-feira, mas também do dia 28.
Mas no sei do grupo parlamentar do partido do governo, surgiram críticas pela proibição inicial.
“É uma decisão do primeiro-ministro, um erro histórico. É a primeira vez desde 1958 que é proibida uma manifestação social organizada pelos grandes sindicatos de assalariados. Isso é totalmente desproporcionado”, declarou o socialista Christian Paul.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, e o Presidente, François Hollande, já tinham dado indicações de que iriam proibir as manifestações. No entanto, após a reunião de emergência desta quarta-feira com o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, os sindicalistas conseguiram a autorização.
Condição: o protesto tem que decorrer pelo caminho proposto pelo ministro.
Os receios com a segurança motivaram a proibição inicial, face a violência nas recentes manifestações que, caso se repitam, poderá estar associada ao Campeonato da Europa de Futebol que decorre em França.