Colômbia encerra capítulo sangrento da era FARC

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Havana, a capital de Cuba foi a cidade que acolheu a cerimónia de assinatura do acordo entre o governo de Bogotá e as Forças Revolucionárias da Colombia.

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Havana, a capital de Cuba foi a cidade que acolheu a cerimónia de assinatura do acordo entre o governo de Bogotá e as Forças Revolucionárias da Colombia.

Líderes e instituições de todo o mundo celebraram o momento histórico, após meio século de conflito que provocou milhares de mortos.

Este documento representa um mapa com os passos e condições para tornar a trégua efetiva.

Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia: “Agora que chegámos a um acordo sobre a paz, como líder do país e como colombiano vou defender com a mesma determinação o direito de se expressarem e continuarem a sua luta política, legalmente, mesmo que não pensem da mesma forma que eu.”

As negociações com os líderes da guerrilha tiveram início no final de 2012 em Havana, Cuba.

Rodrigo Londoño, um dos chefe das FARC declarou: “Nós vamos participar ativamente na vida política. Essa é a nossa razão de ser, mas por meios legais e pacíficos com os mesmos direitos do que qualquer outro partido político.”

Da América à Europa, presidentes, ministros dos Negócios Estrangeiros, organismos de integração, entre outros, expressaram satisfação com este passo que conduz o país pelos caminhos da paz.

A ONU confirmou enviou o seu secretário-geral, Ban Ki-moon, como líder da missão em Havana incluído a observação e o controlo do difícil esquema de desarmamento dos guerrilheiros.

Desde a criação das FARC, em meados da década de 1960, calcula-se que ao menos 218 mil pessoas tenham sido mortas, sendo que 177 mil delas eram civis.

Foram 21 mil sequestros e 27 mil pessoas permanecem desaparecidas.

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