Turquia: Serviços secretos estariam ao corrente de ameaça contra o aeroporto de Istambul

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A Turquia cumpriu um dia de luto nacional pelas vítimas do atentado de terça-feira contra o aeroporto de Istambul.

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A Turquia cumpriu um dia de luto nacional pelas vítimas do atentado de terça-feira contra o aeroporto de Istambul.

Uma ação atribuída ao grupo Estado Islâmico, quer por Ancara, quer mesmo pelos Estados Unidos, mas que ainda não foi reivindicada.

As autoridades identificaram já 37 das, agora, 42 vítimas mortais, entre as quais se encontram 10 cidadãos estrangeiros.

Dos 239 feridos pelo triplo atentado, 130 pessoas encontram-se ainda hospitalizadas.

Algumas das vítimas foram a enterrar na quarta-feira, como um funcionário do aeroporto.

Entre os mortos encontra-se igualmente um homem tunisino que repatriava o filho, detido por jihadismo na Turquia.

O atentado suicida faz ascender a mais de 270 o número de mortos por terrorismo no país, nos últimos 12 meses.

Uma vaga de ações terroristas considerada um “teste” pelo presidente turco:

“A Turquia está a ser testada, ao ser alvo dos grupos terroristas mais brutais. Não tenho qualquer dúvida de que vamos ultrapassar o terror, as organizações terroristas e os ataques terroristas”, afirmou Recep Tayyip Erdogan.

Um discurso que não parece convencer uma parte da população.

Mais de duas centenas de pessoas manifestaram-se em Istambul contra a insegurança e a falta de ação do governo.

As autoridades negam qualquer falha de segurança, quando a imprensa turca relata que os serviços secretos do país teriam recebido um alerta há 20 dias para a possibilidade de um atentado contra vários alvos, entre os quais se encontraria o aeroporto Attaturk de Istambul.

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