Corrida à sucessão de Cameron reabre feridas do 'Brexit'

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A vitória do ‘Brexit’ e a demissão de David Cameron relançam a batalha do referendo, desta vez dentro do partido conservador britânico.

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A vitória do ‘Brexit’ e a demissão de David Cameron relançam a batalha do referendo, desta vez dentro do partido conservador britânico.

O prazo para a apresentação dos candidatos à sucessão do primeiro-ministro David Cameron termina ao final da manhã desta quinta-feira, quando se prevê um duelo entre a atual ministra do Interior, Theresa May e o ex-presidente da Câmara de Londres, Boris Johnson.

May, que fez campanha pela permanência na UE, é dada como favorita pelas sondagens, com uma vantagem de 17% face ao principal defensor do “Leave”.

O processo de nomeação do próximo primeiro-ministro, pelos deputados conservadores, primeiro, e finalmente pelos militantes, deverá estar concluído a 9 de Setembro.

Até ao momento apenas Stephen Crabb, atual ministro do Trabalho e das Pensões, apresentou oficialmente a sua candidatura depois de ter feito campanha a favor da UE.

Sem nunca falar de candidatura, Theresa May publicou esta quinta-feira uma carta no jornal The Times, onde defende a irreversibilidade do ‘Brexit’ e a necessidade de “voltar a unir o Reino Unido”.

Tomorrow's front page: Labour insiders say Corbyn keen to quit #tomorrowspaperstodaypic.twitter.com/lKTSaHz00W

— The Times of London (@thetimes) June 29, 2016

O próximo primeiro-ministro será responsável por liderar as negociações da saída do país da UE.

Cameron, que apresentou a demissão após a derrota no referendo, apelou ontem ao líder da oposição para que faça o mesmo.

Jeremy Corbyn resiste há vários dias a uma vaga de revolta dentro do partido trabalhista, rejeitando demitir-se mesmo após ter sido alvo de uma moção de censura dos deputados.

Mais de 20 personalidades do partido abandonaram nos últimos dias o chamado “governo-sombra” trabalhista, entre as quais Angela Eagle.

A deputada trabalhista e antiga ministra das Pensões deverá apresentar-se esta quinta-feira como uma alternativa a Corbyn, criticado por não ter escondido as suas posições eurocéticas durante a campanha do referendo.

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