Presidenciais EUA: Hillary Clinton interrogada pelo FBI e Trump exige acusação

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De  Francisco Marques com LUSA
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A candidata do partido Democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, prestou no sábado, “voluntariamente”, declarações no FBI (Agência Federal de Investigação dos Estados Unidos) sobre o uso do seu correi

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A candidata do partido Democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, prestou no sábado, “voluntariamente”, declarações no FBI (Agência Federal de Investigação dos Estados Unidos) sobre o uso do seu correio eletrónico privado para assuntos nacionais, quando era secretária de Estado.

Hillary Clinton, também antiga “primeira-dama” e senadora, ganhou as eleições primárias do partido e deverá ser oficializada no final deste mês de julho como candidata do partido Democrata para as eleições presidenciais marcadas para 8 de novembro.

Clinton “fez declarações voluntárias esta manhã sobre o seu correio eletrónico quando era secretária de Estado”, disse o porta-voz Nick Merrill, num curto comunicado sobre o encontro, que segundo a campanha de Clinton durou cerca de três horas e meia e decorreu na sede do FBI, em Washington.

FBI interviews Hillary Clinton in private server probe https://t.co/izuzKbxAkLpic.twitter.com/9hhdAYftRt

— Reuters Top News (@Reuters) 3 de julho de 2016

A mesma fonte disse que Hillary Clinton se congratula pela oportunidade de contribuir para a conclusão do caso e que, “por respeito para com os processos de investigação não fará mais declarações” sobre o interrogatório.

A polémica sobre os correios eletrónicos começou em 2015, quando a imprensa norte-americana revelou que durante os quatros anos no Departamento de Estado Hillary Clinton usou sempre uma conta pessoal para as suas comunicações, com um servidor privado.

Clinton reconheceu então que teria sido “mais inteligente” usar uma conta oficial e entregou 55.000 páginas de correios eletrónicos ao Departamento de Estado mas o caso suscitou dúvidas sobre se houve um tratamento indevido de informação classificada.

O assunto voltou esta semana a agitar a campanha para as presidenciais, depois de um controverso encontro entre o antigo Presidente Bill Clinton (marido de Hillary) e a procuradora geral, Loretta Lynch. A procuradora já garantiu que a conversa foi sobre os netos do casal Clinton.

Pela rede social Twitter, Donald Trump defendeu também no sábado ser “impossível que o FBI não recomende acusações criminais contra Hillary Clinton”. “O que ela fez foi errado! O que o Bill (Clinton) fez foi estúpido”, acrecentou. Cerca de meia hora depois, Trump voltaria ao Twitter para revelar que “fontes” haviam anunciado que “nenhumas acusações iriam ser apresentadas contra a desonesta Hilary Clinton”. “Como eu disse, o sistema está todo manipulado”, concluiu o eventual candidato Republicano à Casa Branca (aguarda oficialização no congresso do partido a realizar também este mês).

It is impossible for the FBI not to recommend criminal charges against Hillary Clinton. What she did was wrong! What Bill did was stupid!

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 2 de julho de 2016

It was just announced-by sources-that no charges will be brought against Crooked Hillary Clinton. Like I said, the system is totally rigged!

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 2 de julho de 2016

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