#Brexit: Bancos de Itália e Portugal ameaçam estabilidade europeia

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Os estilhaços da bombástica decisão do Reino Unido em deixar a União europeia — o famoso “Brexit” — continuam a alastrar pela Europa e, agora, adianta a Reuters, estarão a atingir os setores bancários

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Os estilhaços da bombástica decisão do Reino Unido em deixar a União europeia — o famoso “Brexit” — continuam a alastrar pela Europa e, agora, adianta a Reuters, estarão a atingir os setores bancários de Itália e Portugal.

O caso mais grave será o italiano, onde o crédito malparado causa preocupação, o setor bancário está em queda na bolsa e a desconfiança aumenta. Itália soma 360 mil milhões de euros em ativos tóxicos. Uma eventual falência da banca italiana teria impacto na banca alemã e o analista Jeremy Stretch, da FX Strategy, afirma que “tinha de ser esse o risco”. “Esse contágio já era, claro, um grande problema desde 2007. Vai continuar a ser uma preocupação. Se houver uma falha sistémica de grande escala em Itália, há perigo de que o contágio se espalhe pelos outros bancos europeus”, avisa Jeremy.

The Brexit vote has sideswiped Italy's banks https://t.co/hqnOrMUxRkpic.twitter.com/bBS0mDWq2y

— The Economist (@TheEconomist) 7 de julho de 2016

Brexit vote throws Italy’s banks into crisis https://t.co/y7sSnGKZcx

— Financial Times (@FinancialTimes) 6 de julho de 2016

O caso de Portugal será tão grave quanto o italiano, com o recente escândalo nas contas da CGD a somar-se aos casos do BES ou do Banif. No entanto, devido à dimensão do país, adianta a Reuters, o caso português não representa uma ameaça à estabilidade financeira da Europa.

Em Itália, o governo de Matteo Renzi pondera o financiamento público ao setor bancário, nomeadamente a recapitalização do Monte dei Paschi, o terceiro maior banco italiano. Para o fazer, Roma poderia ter de ignorar regras da União Bancária e isso representaria mais um golpe no projeto europeu a juntar ao “Brexit”.

Italy and EU Commission still in talks about bank recapitalisation https://t.co/UMFhrCz9kJ

— Open Europe (@OpenEurope) 7 de julho de 2016

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