Irão "homenageia" realizador Abbas Kiarostami pela primeira e última vez

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O realizador e fotógrafo iraniano, Abbas Kiarostami, foi a enterrar este domingo, nos arredores de Teerão, mais de uma semana após a sua morte em Paris (4 de Julho – corrigido), aos 76 anos de…

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O realizador e fotógrafo iraniano, Abbas Kiarostami, foi a enterrar este domingo, nos arredores de Teerão, mais de uma semana após a sua morte em Paris (4 de Julho – corrigido), aos 76 anos de idade.

Milhares de pessoas participaram numa cerimónia fúnebre, em Lavasa, a primeira e a última homenagem a ser realizada no país, para o homem que levou o cinema iraniano às salas do mundo inteiro.

Alguns dos participantes brandiam cartazes com a frase, “primeiro acolhimento e último adeus”.

“Para mim e para todos aqueles que estão aqui, Abbas Kiarostami foi um dos maiores realizadores do mundo, ele promoveu o Irão na fotografia e no cinema”.

“Ele enfrentou algumas limitações, o que não quer dizer que não estivesse autorizado a filmar no Irão, mas ele não trabalhou no país e as pessoas seguiam as notícias sobre ele fora do país e a sua morte foi uma notícia importante para todo o povo iraniano”.

Funeral of legendary Iranian filmmaker Abbas #Kiarostami in Tehran today. pic.twitter.com/9UKkQee7KQ

— Negar نگار (@NegarMortazavi) July 10, 2016

De “O pão e o beco” em 1970, ao “Gosto de Cereja” premiado com a Palma de Ouro de Cannes em 1977, até ao seu último filme, “Um alguém apaixonado” em 2012, Kiarostami foi o máximo expoente da chamada “nova vaga” do cinema iraniano.

Um dos filhos de Kiarostami, Ahmad, foi proibido de assistir ao funeral por colaborar com organizações consideradas dissidentes pelo governo iraniano.

“Kiarostami parte, mas o cinema continua, ele fez ressoar o nome do Irão no mundo inteiro”, afirmou o responsável governamental pela pasta do cinema iraniano, Hojattollah Ayoubi.

(Texto corrigido com data da morte do realizador, 4 de Julho).

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