São sul-sudaneses, mas também italianos, alemães e outros estrangeiros.
São sul-sudaneses, mas também italianos, alemães e outros estrangeiros. Chegaram ao aeroporto de Wilson em Nairobi. Fogem dos confrontos na capital do Sudão do Sul, Juba.
Os líderes militares do país apelaram a um cessar-fogo, esta segunda-feira, mas o receio de uma nova guerra civil mantém-se.
Só na sexta-feira morreram 300 pessoas.
“Quando o tiroteio começou, todos se tentaram esconder. Ninguém se pode mover, isso significa meter-se na linha da frente. Se está em casa, tem de permanecer em casa e certificar-se que se encontra num lugar com paredes porque as balas atingem as casas”, disse um queniano.
O conflito entre as forças leais ao presidente Salva Kiir e os apoiantes do vice-presidente Riek Macha já provocou dezenas de milhares de mortos e cerca de três milhões de deslocados.
O Programa Alimentar Mundial alertou que três quartos da população precisam de ajuda humanitária.
A ONU está “muito preocupada” com a possibilidade de novos combates. “Continuamos a estar muito preocupados com o risco da violência voltar e temos medo que se estenda a outras partes do país”, afirmou o responsável das operações de manutenção do país Hervé Ladsous.
#SouthSudan: Humanitarian Coordinator calls for unhindered access to assist people in #Jubahttps://t.co/8QIrmxr99Gpic.twitter.com/2pFoKXowbM
— UNOCHA (@UNOCHA) 13 de julho de 2016
Desde dezembro de 2013 que o Sudão do Sul se vê mergulhado numa guerra civil.
Em agosto de 2015 foram assinados acordos de paz, mas as partes envolvidas continuam a violá-los.