Pequim não tenciona desistir do Mar do Sul da China

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Pequim afirma ter “o direito” de instaurar uma “zona de identificação de defesa aérea” no Mar do Sul da China, um dia depois de um tribunal internacional ter decidido contra as suas reivindicações em

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Pequim afirma ter “o direito” de instaurar uma “zona de identificação de defesa aérea” no Mar do Sul da China, um dia depois de um tribunal internacional ter decidido contra as suas reivindicações em águas estratégicas.

A China reitera as suas reivindicações territoriais na região, que se estendem por quase toda a costa de países vizinhos, depois de o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia ter decidido a favor das Filipinas, considerando não haver base legal para a pretensão de Pequim.

“Quanto a saber se a China vai declarar uma zona de identificação de defesa aérea (ADIZ) no Mar do Sul da China, em primeiro lugar, devemos deixar claro que a China tem o direito de fazê-lo”.

Líderes da União Europeia e líderes chineses reuniram-se em Pequim, na terça-feira, numa altura de incerteza global sobre o Brexit e de pressão para que as empresas europeias tenham melhor acesso ao mercado chinês.

Pequim boicotou os procedimentos do Tribunal Permanente de Arbitragem, afirmando que esta instância não tem competência para se pronunciar, e lançou uma ofensiva diplomática e publicitária para tentar desacreditar a decisão.

As autoridades chinesas reivindicam a soberania sobre quase todo o Mar do Sul da China, com base numa linha que surge nos mapas chineses desde 1940, e tem investido em grandes operações nesta zona, transformando recifes de corais em portos, pistas de aterragem e em outras infraestruturas.

Vietname, Filipinas, Malásia e Taiwan também reivindicam uma parte desta zona, o que tem alimentado intensos diferendos territoriais com o governo chinês.

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