Regulador dos EUA exige explicações da Tesla sobre acidente mortal com "autopiloto"

Regulador dos EUA exige explicações da Tesla sobre acidente mortal com "autopiloto"
De  Francisco Marques com LUSA, REUTERS
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O regulador da segurança rodoviária nos Estadios Unidos ordenou à Tesla a entrega de informação detalhada sobre a respetiva tecnologia de autopilotogem já em uso pela conhecida fabricante de carros…

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O regulador da segurança rodoviária nos Estadios Unidos ordenou à Tesla a entrega de informação detalhada sobre a respetiva tecnologia de autopilotogem já em uso pela conhecida fabricante de carros elétricos. A exigência surge na sequência ao acidente mortal de 7 de maio envolvendo uma viatura em que esta tecnologia estava a ser usada.

A Adminsitração norte-americana de Segurança no Tráfego nas autoestradas quer saber tudo o que os próprios investigadores da Tesla já descobriram sobre o carro autopilotada que chocou com um camião e matou o respetivo passageiro.

A fabricante norte-americana de carros elétricos Tesla informou, entretanto, que pretende manter a função “piloto automático” dos seus carros, apesar do acidente mortal.

A tecnologia “piloto automático” da empresa permite a condução automática através de sensores, que conduzem o veiculo em lugar do piloto, mas em maio a máquina não distinguiu um camião branco com atrelado a atravessar a estrada e não ativou o travão.

Depois de uma investigação realizada por reguladores de segurança de automóveis dos Estados Unidos, sobre a responsabilidade da função “piloto automático” no acidente fatal, Elon Musk, o chefe executivo da Tesla, disse que os proprietários dos carros elétricos da fabricante precisam de mais educação para utilizar a tecnologia.

Musk defendeu a tecnologia da empresa como sendo mais segura do que os carros normais e lembrou que o acidente foi o primeiro com um veíoculo em “piloto automático”.

“Esta é a primeira fatalidade em mais de 130 milhões de milhas em que o ´piloto automático´ esteve ativado. Entre todos os veículos dos Estados Unidos, existe uma fatalidade em cada 94 milhões de milhas”, disse a companhia no seu website.

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