Analista Mike Ingram defende decisão de manter taxa do Banco de Inglaterra

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O Banco de Inglaterra mantém, para já, inalterada a taxa de juro de referência no mesmo meio ponto percentual em que está já há mais de sete anos.

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O Banco de Inglaterra mantém, para já, inalterada a taxa de juro de referência no mesmo meio ponto percentual em que está já há mais de sete anos. A decisão surpreendeu o mercado face aos efeitos negativos da perspetivada saída do Reino Unido da União Europeia decidida no referendo de 22 de junho.

Após a reunião desta quinta-feira, o Governador do Banco de Inglaterra deixou sinais de que haverá mais estímulos à economia britânica durante o verão, mas Mark Carney também revelou preocupação pelo que um corte no custo dos empréstimos poderia representar para as contas da banca britânica.

Monetary policy summary and minutes of the MPC meeting ending on 13 July 2016 https://t.co/KxIXEgjl8c#BankRatepic.twitter.com/XZlgUZIV0c

— Bank of England (@bankofengland) 14 de julho de 2016

O analista Mike Ingram, da BGC Partners, está em sintonia: “Tivessem eles implementado um corte nas taxas de juro, podem ter a certeza de que o apetite do mercado para mais cortes teria continuado insaciável. Foi isso que vimos por todo o mundo e isso teria tido, por fim, alguns efeitos negativos nos mercados de dívida. Talvez os investidores estrangeiros começassem a exigir um prémio em ativos esterlinos e, quem sabe, como isso poderia evoluir para as taxas de juro de longo prazo. Podia ter tido até o efeito oposto ao desejado.”

Apesar da decisão ser surpreendente e a negociação na bolsa de Londres ter derrapado, a libra esterlina manteve uma ligeira tendência de subida. Teme-se, contudo, que em breve a moeda britânica volte a desvalorizar.

O Banco de Inglaterra, por fim, volta a reunir-se a quatro de agosto e a mudança de política financeira pode estar guardada para essa altura.

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