Putin estende mão a Erdogan enquanto França duvida da fiabilidade de Ancara

Putin estende mão a Erdogan enquanto França duvida da fiabilidade de Ancara
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A União Europeia não vai passar um “cheque em branco” ao presidente turco após o golpe militar falhado de sexta-feira.

PUBLICIDADE

A União Europeia não vai passar um “cheque em branco” ao presidente turco após o golpe militar falhado de sexta-feira.

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Marc Ayrault exigiu que o país respeite as regras do Estado de Direito e da democracia europeia, durante uma entrevista ao canal público do país.

Ayrault exprimiu igualmente reservas sobre a fiabilidade do governo de Ancara na luta contra o grupo Estado Islâmico.

“Não queremos ver purgas. O Estado tem que funcionar plenamente. Aqueles que tentaram violar a democracia turca têm que ser julgados no quadro do Estado de Direito. Não queremos ver um poder arbitrário, mas uma democracia reforçada”.

Uma mensagem que deverá ser recordada pelo Conselho dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, durante a reunião desta segunda-feira em Bruxelas.

Um discurso diferente daquele vindo de Moscovo, onde o golpe falhado parece selar a reconciliação entre Tayyip Erdogan e Vladimir Putin.

Os dois presidentes deverão reunir-se na primeira semana de Agosto, pela primeira vez desde o incidente que levou à queda de um caça russo, junto à fronteira com a Síria, em Novembro.

Putin telefonou este domingo a Erdogan para desejar-lhe, “um rápido regresso à ordem constitucional e à estabilidade”.

Telephone conversation with President of Turkey @RT_Erdoganhttps://t.co/jrqFgumbs3

— President of Russia (@KremlinRussia_E) July 17, 2016

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Zelenskyy promulga lei controversa para mobilizar mais militares para a guerra

UE e Ucrânia estudam tribunal especial para Putin e oficiais de guerra

Antony Blinken: "Ucrânia vai tornar-se membro da NATO”