Turquia: Estados Unidos recordam que um processo de extradição é sempre demorado

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Washington recorda que uma eventual extradição do clérigo Fethullah Gülen seria um processo demorado.

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Confrontados com um pedido de extradição formal do clérigo Fethullah Gülen por parte do Governo turco, na sequência da tentativa de golpe de Estado da passa sexta-feira, os Estados Unidos avisam que a extradição de um cidadão estrangeiro do país é um processo que leva o seu tempo. Isto sempre e quando, o pedido, devidamente fundamentado pelo Governo turco, venha a ser aceite pelo Governo de Barack Obama.

“Nada disto aconteceria da noite para o dia. Não é assim que funcionam processos como este. Demoram tempo. Vamos atuar de acordo com as normas vigentes no tratado de extradição,” disse Mike Toner, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.

Para além de explicar que uma possível extradição seria um processo complexo, Toner rejeitou qualquer relação com a tentativa de golpe de sexta-feira:

“É absurdo pensar que os Estados Unidos possam estar de alguma forma envolvidos com o que aconteceu na sexta-feira. Falamos de um aliado da NATO e de um governo eleito democraticamente, de uma democracia forte. Apoiamos a Turquia durante esta crise.”

Antigo aliado do presidente Recep Tayyip Erdoğan, Fethullah Gülen diz que pensar que está por trás da tentativa de golpe de Estado da passada sexta-feira é ridículo. Apesar de ter muitos apoiantes na Turquia, rejeita também a ideia de querer construir um Estado paralelo no país.

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