Espanha registou, em Barcelona, o nascimento do primeiro bebé com microcefalia associada ao vírus Zika.
Espanha registou, em Barcelona, o nascimento do primeiro bebé com microcefalia associada ao vírus Zika.
Segundo as autoridades regionais de saúde da Catalunha, a mãe tinha sido diagnosticada, em maio, como sendo portadora do zírus Zika. Na época, a gravidez estava nas 20 semanas e a mulher decidiu manter a criança.
El caso de microcefalia por zika de Barcelona, el primero de Europa, fue diagnosticado a las 20 semanas de gestación https://t.co/qsNNF61Eno
— EL PAÍS (@el_pais) July 25, 2016
O bebé está bem.
“Ele está estável e não precisa de qualquer tipo de assistência respiratória. Está em observação no serviço neonatal do hospital”, informou o diretor da unidade neonatal do hospital Vall D’Hebron, Felix Castillo.
A progenitora terá sido infetada com Zika durante uma viagem que realizou à América Latina.
É nesta zona do globo que o vírus está mais dissiminado.
O Brasil é o país mais afetado pela epidemia de Zika, cantabilizando, segundo o Ministério brasileiro da Saúde, 1709 casos de microcefalia em recém-nascidos desde outubro de 2015.
Zika incidence in Brazil – 23rd Epidemiological Week Report, Ministério da Saúde pic.twitter.com/8ROF3TECy1
— Dra. Carla Vorsatz (@cvorsatz) July 21, 2016
Segundo um estudo a revista Nature Microbiology, mais de 1,6 milhões de grávidas podem ser infetadas com o Zika na América Central e do Sul.
O estudo mostra, ainda, que o Brasil será o país com maior número de infeção, com mais do dobro dos casos de qualquer outro país, devido ao seu tamanho e à facilidade de transmissão.
Segundo as estimativas, 37,4 milhões de pessoas serão infetadas no Brasil e 579 mil grávidas estão em risco, enquanto o México, o segundo país mais afetado, registará 14,9 milhões de infeções e 263 mil grávidas em risco.