Turquia ordena detenção de mais 47 jornalistas quando purga já atingiu mais de 60 mil

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O primeiro-ministro turco avisa que a purga em vários setores da sociedade turca, “ainda não terminou”, quando mais de 15 mil pessoas foram detidas desde o golpe militar falhado de 15 de…

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O primeiro-ministro turco avisa que a purga em vários setores da sociedade turca, “ainda não terminou”, quando mais de 15 mil pessoas foram detidas desde o golpe militar falhado de 15 de Julho.

Esta quarta-feira, a justiça turca emitiu mandados de captura contra 47 jornalistas, depois de ter ordenado a detenção de outros 42, na segunda-feira.

Os indivíduos visados pelos tribunais, são todos ex-jornalistas do periódico Zaman, sob tutela do estado desde Março, acusados de pertencerem ao movimento do clérigo Fetullah Gullen, apontado como autor da tentativa de golpe.

Entre os profissionais visados encontram-se, no entanto, vários editorialistas, laicos e próximos da oposição de esquerda, como o jornalista Sahin Alpay, detido esta quarta-feira pela polícia.

Desde o golpe falhado que a Turquia terá detido, demitido ou colocado sob investigação mais de 60 mil pessoas, entre militares, juízes, professores e jornalistas.

Uma purga criticada pelas organizações de defesa dos direitos humanos, quando um grupo de juízes europeus, num comunicado conjunto, denuncia “um ataque à independência do sistema judicial do país”.

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