Síria e Rússia abrem "corredores humanitários" após apertarem cerco a Alepo

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De  Euronews
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A França e o Reino Unido exigiram o fim do “cerco desastroso” da cidade síria de Alepo, num momento em que as tropas de Bashar Al-Assad anunciaram ter isolado completamente a…

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A França e o Reino Unido exigiram o fim do “cerco desastroso” da cidade síria de Alepo, num momento em que as tropas de Bashar Al-Assad anunciaram ter isolado completamente a cidade.

Damasco afirma ter tomado o controlo da última via de reabastecimento dos mais de 300 mil residentes sitiados, na semana passada.

O regime anunciou esta manhã ter aberto quatro corredores humanitários para permitir a rendição dos rebeldes, tendo oferecido uma amnistia aos combatentes.

A Rússia, aliada do regime sírio, anunciou ontem o início de uma “operação humanitária”, unilateral, na localidade.

“Alepo e os subúrbios estão numa situação difícil e estamos à beira de uma situação crítica em termos humanitários. Sugerimos a todas as organizações humanitárias internacionais que se juntem a esta operação”, afirmou o ministro da Defesa russo Sergei Shoigu.

França e Reino Unido afirmaram hoje, através dos respetivos chefes da diplomacia, reunidos em Paris, que o cerco a Alepo viola a trégua acordada em Munique e “torna impossível a retoma das negociações de paz entre regime e rebeldes”.

Segundo o enviado da ONU para a Síria, a cidade dispõe agora de entre 2 a 3 semanas de víveres, depois de três meses de cerco e bombardeamentos que provocaram mais de 1.400 mortos na cidade.

Stephan de Mistura convocou os representantes russos e norte-americanos a reunirem-se em Genebra, quando afirma não ter sido consultado sobre o suposto “plano humanitário” russo.

No interior da cidade, controlada pelos rebeldes islamitas da frente Al-Nusra, o chefe do movimento deverá anunciar a sua separação da rede Al-Qaida, de forma a tentar pôr fim às divisões entre fações armadas e eventualmente poder sentar-se à mesa das discussões em Genebra.

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