EUA: Republicanos a braços com polémicas de Trump

EUA: Republicanos a braços com polémicas de Trump
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Num comício no Nevada, o candidato republicano a vice presidente defendeu o direito de uma mãe de um militar a criticar as polémicas declarações feitas por Donald Trump sobre a religião dos pais de um

PUBLICIDADE

Num comício no Nevada, o candidato republicano a vice presidente defendeu o direito de uma mãe de um militar a criticar as polémicas declarações feitas por Donald Trump sobre a religião dos pais de um soldado muçulmano morto em combate pelos Estados Unidos da América e que intervieram no Congresso Nacional Democrata (CND)

Trump disse que a mãe, Ghazala Khan, se tinha mantido em silêncio durante o discurso do marido no CND, na semana passada, porque era forçada a isso pela religião que professava.

“The first and most important thing one can say to a grieving parent is, 'I'm sorry for your loss.'” https://t.co/WTGtxwl952

— The Weekly Standard (@weeklystandard) 2 août 2016

O público apupou a interveniente de Carson City, Mike Pence acalmou-o dizendo que a intervenção era uma demonstração de liberdade.
Aludiu ao capitão morto com dignidade e tentou dá-la também a Trump, depois da pergunta directa ‘Tem um filho no exército. Como encara o desrespeito de Trump?’: “O Capitão Kahn é um herói americano e honramo-lo e à sua família como a todas as famílias de soldados condecorados deste país. Tendo passado tempo com o nosso candidato, nunca estive com ninguém mais dedicado às forças armadas deste país, mais dedicado às famílias de soldados, marinheiros, tropa aérea e guarda costeira e com ninguém mais devotado aos veteranos neste país.”

Trump leva uma lição de mãehttps://t.co/COdbeVLk3Z

— Expresso (@expresso) August 2, 2016

A mãe do Capitão Humayun Khan, morto no Iraque em 2004 e postumamente condecorado, manteve-se ao lado do marido, mas sem intervir, enquanto este discursava emocionadamente no CND, contando a história do filho perecido em guerra e dizendo que se Trump fosse Presidente dos E.U.A. e levasse por diante o anunciado banimento temporário de muçulmanos estrangeiros entrarem no país, o seu filho nunca teria sido autorizado a entrar no território pelo qual combateu e morreu. Perguntou ainda se Donald Trump teria alguma vez lido a Constituição americana.

Ghazala Khan veio a público, após as críticas de Trump, dizer que o seu silêncio se devia à dor de mencionar a perda do filho.

Uma dor com que Trump não empatizou para se defender das declarações anti-muçulmanos nos Estados Unidos proferidas.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

EUA: Donald Trump diz que Hillary Clinton "é o diabo"

Trump recebeu presidente polaco em Nova Iorque para reunião "amigável"

Processo de seleção do júri promete atrasar julgamento de Trump