Batalha dos céus entre Airbus e Boeing com desaceleração nas vendas

Batalha dos céus entre Airbus e Boeing com desaceleração nas vendas
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De  Antonio Oliveira E Silva
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A batalha dos céus entre Airbus e Boeing continua no primeiro semestre do ano, apesar de uma desaceleração nas vendas.

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Com Marco Lemos e Reuters

A batalha dos céus entre os dois grandes construtores mundiais continua, apesar de uma desaceleração nas vendas durante o primero semestre do ano na ordem dos 17%, quando comparado com período homólogo.

Apesar da contração das vendas, tanto a Airbus como a Boeing tiveram a oportunidade de realizar novos acordos de vendas com companhias de mercados cuja evolução em termos das relações internacionais permitiram que estes passassem a constituir novas oportunidades para ambas empresas.

A europeia Airbus afirma ter vendido 373 aeronaves durante os primeiros seis meses de 2016, ajustando posteriormente o valor para 323, tendo em conta os cancelamentos.

July 2016 commercial activity: 146 new orders with 41 jetliners delivered https://t.co/BcC7kj11oS#A320neo#A350 XWB pic.twitter.com/1wdZfja5Fh

— Airbus (@Airbus) 4 de agosto de 2016

Os norte-americanos da Boeing anunciaram, para o mesmo período, a venda de 383 aparelhos, número revisto para 333, depois dos cancelamentos.

A Airbus aproxima-se assim da Boeing. Ainda que os Europeus tenham, no ano passado, vendido mais aparelhos, a Boeing superou as entregas.

O que explica a contração do mercado?

Apesar do dinamismo em termos de concorrência, a redução total do número de vendas durante os primeiros seis meses do ano deve-se a diferentes fatores.

Thanks to our long term customer JetBlue</a> for ordering 30 additional <a href="https://twitter.com/hashtag/A321?src=hash">#A321</a> (15 CEO + 15 NEO) <a href="https://t.co/xLgya6Wbvb">https://t.co/xLgya6Wbvb</a> <a href="https://t.co/SS0L7e6dUo">pic.twitter.com/SS0L7e6dUo</a></p>&mdash; Airbus (Airbus) 26 de julho de 2016

James Bevan, James Bevan, gestor de investimentos na CCLA Investment, explicou à agência Reuters que ambas as empresas enfrentam “dois tipos de desafios”:

“Em primeiro lugar, há uma diminuição do número de companhias aéreas que desejam ter frotas apenas pelo orgulho nacional e isso deve-se ao abrandamento da economia global.”

“Em segundo lugar, há cada vez mais companhias a praticar code-sharing e outro tipo de alianças para determinadas rotas, como demonstra a cooperação entre a Qantas e a Emirates.”

Mas outros motivos, como o aumento do preço do combustíve*l, a *redução do número de reservas nos voos de longo curso por causa dos atentados na Europa e a saturação do mercado, com novos modelos de outros construtores, explicam também a contração das vendas durante o período considerado.

Nossa nova previsão sobre demanda de aeronaves para os próximos 20 anos: https://t.co/a6L7MHbTpd#FIA16#Boeing100pic.twitter.com/hV0W6aJUWk

— Boeing Brasil (@BoeingBrasil) 11 de julho de 2016

A Airbus terminou 2015 com 57% das vendas totais, ainda que a Boeing tenha entregue mais aparelhos, ou seja, 762, mais 127 do que a Airbus.

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