Estados Unidos: Evolução positiva do mercado de trabalho pelo segundo mês consecutivo

Estados Unidos: Evolução positiva do mercado de trabalho pelo segundo mês consecutivo
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De  Antonio Oliveira E Silva com REUTERS
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Segundo dados oficiais, o mercado de trabalho nos Estados Unidos continua a evoluir de forma positiva, com a taxa de desemprego a manter-se nos 4,9%.

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Com Daleen Hassan, Paul Woodley e Reuters

O mercado de trabalho nos Estados Unidos continua a evoluir de forma positiva. Uma tendência que se regista pelo segundo mês consecutivo, segundo dados do Governo federal. A taxa de desemprego, no entanto, manteve-se nos 4,9%.

Os números indicam uma economia norte-americana em forma. Cerca de 250 mil pessoas foram contratadas em todo o país, durante o mês de junho, o que superou as expectativas dos economistas, que apontavam para uma média de 180 mil novos postos de trabalho.

Uma evolução positiva em quase todos os setores, desde a industria e construção e serviços, passando pelo comércio, saúde, turismo e lazer.

O setor da indústria criou 9 mil empregos em julho depois de um aumento de 15 mil postos de trabalho no mês anterior. A construção por outro lado, registou um aumento de 14 mil postos de trabalho depois de três meses em queda.

Payroll employment increases by 255,000 in July; unemployment rate unchanged at 4.9% https://t.co/1Y9cSWJUIB#BLSdata#JobsReport

— BLS-Labor Statistics (@BLS_gov) August 5, 2016

Os salários dos trabalhadores dos Estados Unidos também aumentaram. Cada pessoa pode esperar ganhar mais cerca de 8 cêntimos por hora. Um aumento que deverá estimular o consumo privado.

A FED está confiante

A evolução positiva do do mercado de trabalho deverá motivar a confiança da FED, o banco central dos Estados Unidos, que acredita numa situação *próxima ao pleno emprego”.

A líder da Fed, Janet Yellen, disse que a economia norte-americana precisa de criar cerca de 100 mil postos de trabalho por mês para acompanhar o crescimento demográfico.

Para a Fed, os Estados Unidos poderão vir a recuperar de forma plena da recessão registada entre 2007 e 2009.

O banco central dos Estados Unidos subiu as taxas de jurono ano passado pela primeira vez em 10 anos. Os analistas esperam um novo aumento em dezembro deste ano.

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