Israel quer lembrar mortos de 1972 em todas as aberturas de Jogos Olímpicos

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De  Ricardo Figueira com Reuters
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Os 11 atletas israelitas mortos em Munique foram lembrados com uma cerimónia e com a inauguração de um memorial.

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Israel quer que a morte de 11 atletas nos jogos de 1972, em Munique, seja lembrada na cerimónia de abertura de todas as edições dos Jogos Olímpicos. A ministra do desporto, Miri Regev, sugere que seja içada uma bandeira negra e se faça um minuto de silêncio.

A sugestão chega poucos dias depois da cerimónia feita no Rio de Janeiro para lembrar os atletas mortos. O Comité Olímpico Internacional (COI) anunciou que todas as aldeias olímpicas vão ter um memorial, daqui para a frente.

Ankie Spitzer, viúva de uma das vítimas, gostou do anúncio: “Ouvir finalmente os nomes dos 11 atletas assassinados lidos em voz alta na aldeia olímpica, seguidos por um minuto de silêncio, é o culminar da luta para que os nossos entes queridos sejam reconhecidos como membros da grande família olímpica”.

Este domingo, foi feita uma cerimónia na câmara municipal do Rio de Janeiro. Antes, no dia 3, o presidente do COI Thomas Bach inaugurou um memorial na aldeia olímpica, em homenagem aos 11 atletas israelitas. O memorial, que tem uma inscrição que diz “lembrados para sempre nos nossos corações” e duas pedras trazidas de Olímpia, na Grécia, vai estar presente em todos os Jogos Olímpicos.

#WeRemember the 11 Israeli athletes that were murdered by Palestinian terrorists during the 1972 #Munich#Olympicspic.twitter.com/mYgJeDoz5d

— Israel ישראל (@Israel) August 5, 2016

A 5 de setembro de 1972, em Munique, 11 atletas da delegação israelita foram sequestrados e depois mortos a tiro por um comando da organização palestiniana “Setembro Negro”. Este episódio é considerado o mais trágico da história dos Jogos Olímpicos.

A caça aos supostos cérebros da matança de Munique, por parte da Mossad, inspirou o filme “Munique”, de Steven Spielberg.

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