Primeiro-ministro francês apoia autarquias que proibiram burkini

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De  Nara Madeira
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Em França continua a polémica sobre a utilização de burkinis por mulheres de confissão muçulmana.

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Em França continua a polémica sobre a utilização de burkinis por mulheres de confissão muçulmana. A um meio de comunicação local, o La Provence, o Primeiro-ministro francês afirmou que apoia os autarcas que proibiram a utilização deste fato de banho integral nas praias. Ainda assim, Manuel Valls frisa que não vê necessidade de legislar a questão em termos nacionais, que deixa ao critério de cada autarquia.

A la une de La Provence, l'interview exclusive de Manuel Valls pic.twitter.com/veFAJ8u51I

— La Provence (@laprovence) 16 de agosto de 2016

Este ano a polémica começou com a proibição em Cannes, seguiu-se Villeneuve-Loubet, também no sul de França e Sisco, na Córsega. Ainda a sul vai juntar Leucate, e no norte, perto da Bélgica, Le Touque.

Para o chefe do executivo francês “as praias, como todos os espaços públicos”, não devem ser alvo de manifestações religiosas. Valls acrescenta que o burkini é a “tradução de um projeto político, (…) baseado, entre outras coisas, na subjugação da mulher.

Quem não concorda com esta visão são as organizações muçulmanas. O Coletivo Contra a Islamofobia em França que o Conselho de Estado se pronuncie sobre a legalidade desta proibição e afirmou que irá recorrer aos tribunais.

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