No norte da Síria aumenta a tensão entre o exército sírio e as forças curdas.
No norte da Síria aumenta a tensão entre o exército sírio e as forças curdas.
Os dois grupos têm evitado confrontos durante os cinco anos do conflito. Mas, recentemente, o regime sírio bombardeou posições curdas perto de uma base onde se encontram conselheiros militares norte-americanos e pela primeira vez os Estados Unidos destacadou caças para proteger as forças curdas.
A Turquia, que considera Washington um parceiro estratégico do país e Bashar al-Assad um inimigo, saudou os ataques e disse que Damasco compreendeu, finalmente, que os curdos no norte da Síria se tornaram numa ameaça para o país.
Ancara receia que as forças curdas, que têm conquistado território a norte da fronteira síria, se estendam para o sudeste da Turquia e “ameacem a unidade nacional”.
O primeiro-ministro turco, Binali Yildrim, defende agora que o presidente sírio poderá manter o papel num governo de transição mas que não terá lugar no futuro da Síria.
Em Daraya, uma cidade sitiada pelos rebeldes perto de Damasco, ativistas acusaram, esta sexta-feira, o regime sírio de voltar a atacar civis com um composto químico incendiário proibido.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos estima que, nos últimos 22 meses, mais de 9000 pessoas morreram e 49.000 ficaram feridas em bombardeamentos da aviação síria em 13 províncias do país.