Os escândalos de doping, de desvio de fundos e falhas que mancharam a participação do Quénia nos Jogos do Rio de Janeiro bastaram para o ministro dos Desportos anunciar a dissolução do Comité Olímpico
Os escândalos de doping, de desvio de fundos e falhas que mancharam a participação do Quénia nos Jogos do Rio de Janeiro bastaram para o ministro dos Desportos anunciar a dissolução do Comité Olímpico Nacional.
Em conferência de imprensa, Hassan Wario, comunicou a transferência das responsabilidades, de forma transitória, para a Quénia Sports, uma organização governamental que foi fundada em 2013. Um comité está encarregue de fazer averiguações e deverá apresentar factos no final de setembro.
Na resposta, o secretário-geral do Comité Olímpico do Quénia disse que o Governo não tem poder para avançar com a dissolução porque a entidade depende do Comité Olímpico Internacional.
O diretor técnico da equipa de atletismo foi deportado do Brasil e detido em Nairobi por, alegadamente, aceitar subornos em troca de alertas sobre controlos antidoping.
Escândalos à parte, no Rio de Janeiro o Quénia destacou-se entre os países africanos com 13 medalhas: seis de ouro, seis de prata e uma de bronze.