Burkini: decisão do Conselho de Estado relança debate político em França

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De  Rodrigo Barbosa com AFP / EFE
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Longe de acalmar a polémica em França, a decisão do Conselho de Estado de suspender a proibição do uso do “burkini” relançou o debate político sobre o controverso fato-de-banho e, de forma mais geral,

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Longe de acalmar a polémica em França, a decisão do Conselho de Estado de suspender a proibição do uso do “burkini” relançou o debate político sobre o controverso fato-de-banho e, de forma mais geral, sobre o lugar do Islão no espaço público.

Além fronteiras, mesmo o secretário-geral da ONU saudou a decisão do tribunal administrativo francês.

O primeiro-ministro Manuel Valls disse, através da sua página na rede social Facebook, que a decisão “não esgota o debate de fundo que se abriu na sociedade [francesa] sobre a questão do ‘burkini’”.

A oito meses das presidenciais, o ex-chefe de Estado Nicolas Sarkozy, candidato às primárias do partido conservador Os Republicanos, é declaradamente a favor da proibição do “burkini” e, de forma mais alargada, defende a interdição de qualquer “símbolo religioso ostentatório” nos espaços públicos franceses.

O presidente da Câmara de Villeneuve-Loubet, para já a única das 30 localidades onde o “burkini” foi proibido afetada pela suspensão decretada pelo Conselho de Estado, prometeu bater-se por uma lei que proíba o modelo de fato-de-banho em questão em todo o território.

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